quarta-feira, 25 de junho de 2008

Até quando???

por Janine Bastos

Me pergunto toda hora. Até quando vamos deixar o joguinho político interromper nossas vidas deixando nossos filhos padecendo em escolas sem estruturas, hospitais lotados e nosso saneamento básico a ruína.
Hoje o jornal O DIA apresentou a matéria : “Com reforma incompleta, moradores protestam.”

“Jogando os capacetes para o alto e aos gritos de “queremos trabalhar”, os operários criticaram a paralisação das obras. “Estava há um ano desempregado. E agora quem vai pagar minhas contas?”, questionou o pedreiro João Pereira, 36 anos. A moradora Maria Aparecida Bezerra de Aguiar, 26 anos, desesperou-se. “Eu, meu marido e dois filhos estamos morando de favor, esperando o novo telhado, o piso e o emboço da residência. Como ficará nossa situação?”, indagou.
De acordo com a decisão da Justiça Eleitoral, a obra descumpria a lei: “No ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei””


Bem, agora eu pergunto os políticos em ano letivo não podem trabalhar? E as vidas das pessoas devem parar por ser ano de votação.
Pessoas estão sendo prejudicadas por esse joguinho de interesses pessoais, ganância e luxuria por parte dos governantes. Creio que a palavra política nunca foi exercida nesse país só a politicagem . .

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Notícias...notícias..notíciasss

Andressa Schulze



"Há um excesso de notícias por todo lado", disse o professor de jornalismo Jacque Mick. Cada vez mais, as notícias se fazem presente na sociedade mundial.Infelizmente, muitas delas não possuem o caráter jornalístico, como o caso da ex BBB Gisele ter-se machucado em um ensaio fotográfico na França. Segundo Jacques, a quanitdade absurda de notícas veiculdas, na grande maioria das vez enchem os jornais, sites e outros meios de informação sem no entanto possuir teor jornalístico.
O problema maior, acredita o professor, é o fato de as pessoas muito em breve não conseguirem discernir jornalismo de fofoca.fato que não deve demorar muito a acontecer.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

IMPRENSA PRESENTE EM JOINVILLE DESDE 1852

Por Claudia Santos


Em novembro de 1852, começou a circular em Joinville, vinte meses após a chegada dos primeiros imigrantes, o “Der Beobachter am Mathiasstrom” (O observador às Margens do Rio Mathias). O jornal, que marcou o início da imprensa na maior cidade de Santa Catarina, era manuscrito em letras góticas, com artigos de interesse geral, dicas, críticas e piadas. O tom irônico era característica de muitos jornais da época.

O alemão era o idioma que predominava os cerca de 25 jornais. Poucos resistiram as pressões políticas. A historiadora Elly Herkenhoff, no livro “A História da Imprensa em Joinville”, descreve um perfil dos jornais que circularam na Colônia Dona Francisca até o início do século 20.
O primeiro jornalista de Joinville foi Karl Konstantin Knüppel, um imigrante que redigia de próprio punho os 50 exemplares do "Der Beobachter am Mathiasstrom", que era vendido a 120 réis cada.

O "Observador" circulou 1853 e serviu de inspiração para inúmeros outros títulos. O "Kolonie-Zeitung" ("Jornal da Colônia"), idealizado por Ottokar Doerffel, foi talvez a principal referência da história oficial da imprensa de Joinville, sendo veiculado de 1863 até 1917. Ano em que foi proibida a publicação de jornais em alemão. Um ano depois retornava escrito em português com o nome “Actualidade”.

Jornais como o "A Gazeta de Joinville", "O Globo", "O Democrata", "A União", "Balão Correio", "Neu Kolonie-Zeitung" ("Novo Jornal da Colônia", depois alterado para "Reform"), "Folha Livre", "Sul", "Volkstaat" ("Estado do Povo", "Joinvilenser Zeitung" ("Jornal Joinvilense"), "Sonn Tagsblatt" ("Folha Domingueira"), "Commércio de Joinville", "Jornal do Povo", "Jornal Evangélico", "Harmonia", "Revista do Estado", "Gazeta do Commércio", "A Comarca", "Actualidade" , "Correio do Norte", "Correio do Povo", "Jornal de Joinville", "O Município", "O Cinematógrapho", "Jaraguá-Zeitung" e o "Clarim", tiveram sua inspiração no "Observador", todos praticamente desapareceram até 1919.

Inácio Bastos e Crispim Mira marcaram a historia da imprensa em Joinville. O último, polêmico para época, morreu assassinado em Florianópolis na década de 20.

Em 1923, o jornal A Notícia foi fundado por Aurino Soares, tendo como redator Crispim Mira. Ao lado do “Jornal de Joinville”, veiculo comandado por Assis Chateaubriand, o A Notícia foi durante certo tempo o único veiculo de circulação diária na cidade.

Na década de 70, até metade dos anos 80, o semanário "Extra", circulava pela cidade. Jornal criado como veículo de motivação político-partidária para ocupar espaço na opinião pública. Encerrou suas atividades quando tentou tornar-se diário e mudar a linha editorial.

O jornal A Notícia foi o responsável em impulsionar o jornalismo no Norte Catarinense. Na década de 80 passou do processo de linotipia para o offset marcando uma nova era no jornalismo impresso. Atualmente a cidade conta com outros títulos diários como: Gazeta de Joinville e Jornal O Dia.

Embora tenha influenciado a Colônia Dona Francisca desde a década de 20, é em 1941 que o rádio chega a cidade. Neste ano foi criada pelas mãos de Wolfgang Brosig, a Rádio Difusora. Sexagenária, a emissora retomaria no final dos anos 90 o perfil traçado por seu fundador. A mais recente é a Rádio Educativa, em 1999, após muitos anos de expectativa. A Atlântida, que pertence ao grupo RBS, entrou no ar após a compra de uma emissora pertencente a uma igreja. Neste ano de 2008 a Transamérica de Joinville foi incorporada pela Jovem Pan, depois de uma negociação feita pela coordenação da Transamérica em São Paulo.

A primeira emissora de televisão só chegou a Joinville em 1979, com a TV Santa Catarina. Empreendimento local, que mais tarde foi adquirido pela RBS. A segunda geradora, ligada ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), só surgiu em 2000. Um ano antes, entrou no ar o primeiro canal de TV a cabo (TV Cidade).

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A Ética é única!

por Claudia Santos


Antes de falar em “ética jornalística”, é preciso resumidamente compreender o significado da palavra Ética. Originada do grego ethos significa: modo de ser, caráter. No latim mos ou mores (no plural), significa Moral. Filosoficamente a Ética estabelece deveres na relação indivíduo-sociedade. No olhar filosófico a Ética é o que é bom para o indivíduo e para a sociedade. A Moral é o conjunto de normas, princípios e costumes que regram a conduta do indivíduo em seu grupo social. Uma linha tênue separa Ética e Moral. Enquanto a primeira é teoria, a segunda é pratica. Ética também não pode ser confundida com lei. Embora muitas leis sejam baseadas em princípios éticos.

Muitas profissões possuem um código de ética. O que significa um conjunto de normas e condutas a serem seguidas. Neste caso, passa a ter força de lei, exercendo influência relativa à conduta profissional, que se descumpridas podem gerar sanções.
“A Ética Jornalística é o conjunto de normas e procedimentos éticos que regem a atividade do jornalismo”.

Achar que a medida da ética jornalística passa apenas em informar com isenção; narrar o fato mais próximo possível da verdade; ouvir todas as fontes envolvidas; e etc; é uma visão ingênua e singela do “mundo” de que trazemos de subjetividades e do que “mundo” de imparcialidade que buscamos (ou ao menos deveríamos) na apuração, produção e publicação dos fatos.

Por outro lado achar que o jornalista deve ser “seco”, despido de opiniões é um tanto quanto irreal. É pensar ao avesso do que devemos ser verdadeiramente. A questão e separar pré-conceitos, conceitos, interesses pessoais de interesses sociais, verdade e mentira.

Afinal, a informação (produto principal do jornalista), é em tese um direito de toda a sociedade. Freqüentemente, muitos jornalistas trafegam no fogo cruzado do “interesse da empresa e do interesse da imprensa”. Enquanto a primeira preza pela qualidade na informação, a segunda visa lucro, o que deveria ser por conseqüência, não por razão. Este é o ponto onde surgem os dilemas éticos.

Entender a ética jornalística é antes de tudo entender que não existe meio-ética, assim como não existe “meia-gravidez”, diz cotidianamente meu professor e coordenador do curso de Jornalismo Dr. Samuel Lima. Portanto, a ética é única.

A linha estreita que separa o jornalismo marrom, do jornalismo comprometido com os interesses públicos, é exatamente a conduta individual de cada um de nós, o que nos “fere” como cidadãos, também deve nos ferir como estudantes ou já diplomados em jornalismo.

Se a ética é anterior ao jornalismo, não foi por este criada, significa por tanto, que a ética jornalística é a ética cidadã.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Aeroporto de Joinville perde mais um vôo

Por Janine Bastos

No dia 27 de maio a maior cidade do estado cancela mais um vôo da companhia TAM a rota da aeronave JJ3042 saia de Joinville ás 17h45min com Destino a Guarulhos. “Nossa supervisão remanejou a malha aérea e resolveu transferir o vôo de Joinville para o nordeste onde a demanda é maior”, alega Alex Klaus 27 anos, despachante de vôo, insatisfeito. Os cancelamentos das aeronaves causam instabilidades para os profissionais que temem perder seus empregos. “Joinville cada vez mais fica sem movimento as pessoas preferem embarcar por Curitiba, isso preocupa”, lamenta Cinthia Borba 22 anos agente de aeroporto da GOL.
Quem precisa utilizar o Aeroporto de Joinville se depara com a falta de opções de horários e destinos. As dificuldades parecem refletir no crescimento do transporte aéreo do município. Dados da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) mostram que número de embarques na cidade cresceu 2,55% entre os quatro primeiros meses de dois mil e oito. Os desembarques aumentaram só 1,2%. Os números estão bem abaixo do crescimento nacional, que foi de 9,6% , segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Há sete anos atrás Joinville obtinha 28 vôos com as companhias: Varig, Ocean Hair, Rio Sul e Transbrasil. Em 2004 a empresa aérea GOL Linhas Aéreas Inteligente entra na disputa de mercado e se instala na cidade. “Quando a GOL começou a operar em Joinville houve um choque, pois suas tarifas obrigaram as empresas baixarem seus preços. Chegando ao ponto de fecharem”, comenta David Zismann. 27 anos, que trabalhou na Varig e hoje é agente líder da GOL.
Com oitocentos e quarenta mil e quinhentos habitantes o município é considerado o mais populoso de Santa Catarina, segundo o IBGE. A cidade hoje conta com 2 vôos da GOL e 3 da TAM todos com destinos para São Paulo. As outras empresas aéreas encerraram suas funções pelo fraco movimento. A última companhia a se retirar da cidade foi a Varig em outubro de dois mil e sete.
O empresário Nelson Hertesen, 49 anos, ao ser questionado por solicitar passagens com saída de Curitiba ao invés de Joinville, suspira “O aeroporto de Joinville não tem estrutura. Faltam aparelhos que facilitam a visualização das aeronaves mesmo com fortes neblinas. Curitiba dispõem de várias companhias e horários”. Claudia Delmonte Moritz, 33 anos, gerente da Gol, argumenta que com mais um cancelamento de vôo a situação é preocupante, já que o povo Joinville se acostuma a viajar por Curitiba e acaba não procurando Joinville.
“Nosso aeroporto foi esquecido promessas e mais promessas nada mais do que isso. Temos uma só sala de embarque que não comporta mais que cem passageiros, sendo que uma aeronave tem capacidade de cento e quarenta e quatro á cento e oitenta e seis lugares”, disse Marcelo Guerreiro, 35 anos, fiscal da Infraero. Aline Kiswoskr, 45 anos, gerente da Olympia Tur, descreve que as agências de turismo atendem diariamente empresários e são comuns reclamações e insatisfações dos horários disponíveis da cidade.
A Gol informou que por enquanto não pretende modificar os horários e os destinos dos vôos. A empresa realiza estudos, mas as mudanças devem ser a longo prazo. A TAM argumenta que as mudanças para esse ano já foram feitas com o cancelamento de um vôo.

Novo jeito de comemorar...

O atacante Cassano, do time da Itália, não tirou só a camisa na comemoração da vitória da equipe, para a segunda fase da Euro 2008, mas sim ficou só de cueca. Após o juiz apitar o fim da partida contra a França, na ultima terça-feira, que terminou com vitória dos italianos por 2 a 0, o jogador da Sampdoria extrapolou na comemoração. Na festa com a torcida, o jogador se empolgou e tirou todo o uniforme Estádio Letziground, em Zurique. Cassano foi retirado de campo por membros da comissão técnica italiana.

Fabiane Borges

Ética dos meios


Andressa Thayse Schulze



A falta de ética no jornalismo tem prejudicado a divulgação de notícias verídicas.O sensacionalismo nos meios de comunicação é outro fator alarmante que a cada dia que passa se faz mais presente na sociedade.Casos que poderiam ser resolvidos facilmente, sem a balbúrida da mídia, acabam demorando e se prolongando mais do que o esperado por falta de conscientização dos meios.A divulgação espalhafatosa de inúmeras notícias têm diminuido o poder dos meios de comunicação perante as pessoas,uma vez que eles pouco se preocupam em infromar a todos com novas informações,divulgando insistentemente notícias já marteladas.