segunda-feira, 26 de maio de 2008

Prêmio Acaert

Por Andressa Thayse Schulze


Terminam dia 31 deste mês, as inscrições para a sexta edição do Prêmio Acaert de rádio e televisão.Realizado há dez anos,desde a gestão de Marcello Petrelli, o evento é uma promoção da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Tv,a Acaert, e tem como objetivo valorizar o trabalho de profissionais de jornalismo, publicidade e agências de propaganda.A entrega do prêmio acontecerá entre os dias 13 e 15 de agosto, durante o Congresso Catarinense de Rádio e televisão, no Costão do Santinho,em Florianópolis.


Os inscritos concorrerão nas categorias de peças e profissionais de rádio e tv e na de acadêmicos de comunicação.O prêmio acontece a cada dois anos e na edição passada, em 2006, o Instituto Bom Jesus/Ielusc trouxe para Joinville o único prêmio da cidade, o de instituição com o maior número de trabalhos inscritos. "Mais uma razão para nos orgulharmos do nosso curso",disse à Revi, revista eletrônica do Ielusc,o coordenador do curso de publicidade e propaganda Silnei Soares.


A novidade este ano são as etapas regionais,onde serão selecionados dois profissionais em cada categoria das regionais para participar da etapa estadual.Apenas três finalistas por categoria disputarão o troféu "Microfone de Ouro."Na edição anterior foram 554 trabalhos inscritos, e neste ano, a Acaert espera ultrapassar este número,alcançando um novo recorde de inscrições."Esperamos quebrar o recorde da edição passada,"disse o coordenador da assessoria de imprensa da Acaert,Marco Aurélio Gomes.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Do anonimato à fama



O escândalo envolvendo o astro do futebol Ronaldinho e três travestis ainda vem rendendo muita novidade para a imprensa. Depois de ser alvo de piadas e de ter sua sexualidade questionada, Ronaldinho esclareceu seu lado da história em uma entrevista ao Fantástico, exibida no dia 4 de maio, desmentindo o que os travestis falaram. Na mesma semana, os travestis envolvidos voltaram à delegacia para colocar um ponto final no caso, confirmando o relato do craque.
Apesar de toda confusão, o travesti pivô do escândalo, mais conhecida como Andréia Albertini, está tendo seus dias de glória. Além do seu cachê ter aumentado de R$100,00 para R$300,00 a hora, Andréia vai estrelar quatro filmes pornôs. Ainda pegando carona na polêmica, ela decidiu ir à Parada Gay fantasiada de Ronaldinha.
Fabiane Borges

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Comercialização de voto!

por Claudia Santos


"Ninguém consegue comprar o que não está a venda”, disse o Promotor de Justiça Pedro Roberto Decomain, no curso sobre legislação eleitoral realizado pelo Ministério Público Estadual, no Fórum de Joinville, no início do mês de maio. A frase dita pelo magistrado teve o objetivo de provocar os participantes a pensar por qual motivo a “mercadoria voto” é colocada a venda.
A grande maioria quando pensa em crimes eleitorais, lembra logo do candidato praticando a compra de voto. Não pretendo aqui, em momento algum, tapar o sol com a peneira. Mesmo porque isso seria impossível. Portanto vamos lá! Os métodos para “captação ilícita de sufrágio”, em português, compra de voto, são diversos: pagamentos de contas de luz, telefone, água, consultas e exames médicos, cesta básica, tubo, telha, são exemplos simples, e infelizmente comuns em todo o Brasil. Normalmente esta atitude antidemocrática do candidato é considerada desprezível, ou ao menos deveria. Pois, além da concorrência desleal, é também ilegal. Porém, é comum criticarmos tal atitude e não discutirmos sobre a gigantesca bola de neve que leva o catador de lixo reciclável optar por vender o voto, ao ter que vender o carrinho. Já que este último é seu método de trabalho. Pensar apenas na compra do voto, é administrar somente a metade do problema, disse Decomain. Difícil porém, é administrar a venda. Em ambos os casos, as conseqüências geradas na sociedade são gritantes. Vai desde ruas esburacadas à escolas sucateadas. Um outro exemplo pode ser o mesmo citado pelo Promotor durante o curso, o do catador que, “entra eleição, sai eleição lá continua ele, catando lixo”.
A legislação eleitoral brasileira estabelece como crime, tanto a compra quanto a venda de voto. O caso do catador de lixo é fato. Aconteceu em um município do Paraná, onde candidato e eleitor foram processados. O catador foi inocentado. O juiz considerou a atitude como furto famélico, cometido pela situação de miserabilidade com o único intuito de saciar a fome. Infelizmente para muitas pessoas o voto é considerado dispensável, por isso vendem, completou o promotor.
Condutas como abuso de poder econômico pelos candidatos, também foi tratado durante o curso. Promotores e juizes disseram condenar a pratica por promover concorrência desleal. “Uma campanha eleitoral feita com comerciais bem produzidos, tende a ter mais sucesso. O eleitor leigo não entende que o candidato com maior produção comercial, talvez não seja o melhor”, argumentou o promotor.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Caso WC


Andressa Thayse


O caso WC,noticiado pela Revi,revista eletrônica do Ielusc, já virou palco de debates, discussões e críticas sobre a ética no jornalismo e a omissão da fonte.Faz alguns dias que o Bom Jesus parou para acompanhar o desenrolar desta história.A balbúrdia é geral, e pelos corredores o assunto é sempre o mesmo:Caso WC.Até que ponto uma notícia é novidade e até que ponto passa a ser sensacionalismo?Neste caso, a novidade já passou há muito tempo, e o que ficou foram as especulações sobre a identidade deste indivíduo e o que fazer caso descubra-se quem roubou os livros da biblioteca.

Espera- se que a polêmica sobre este assunto acabe por estes dias, já que o coordenador do curso,Samuel Lima, já afirmou que não quer saber quem cometeu o delito.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O jornalismo é feito de verdades...

Verdade

A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava só
trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme seu capricho,
sua ilusão, sua miopia.

Carlos Drummond de Andrade



O jornalismo é a função mediadora do espaço público, é um veiculo de informações que visa o compromisso com a verdade. A verdade de um lado da notícia pode ser diferente da do outro, mas nem por isso deve ser omitida ou desconsiderada. Não é uma grande utopia pensar em um jornalismo sério, com honestidade e verdadeiro. É sua função informar corretamente, para que , a partir de suas idéias e fatos, a verdade única seja revelada a todos, em um processo de investigação, observação e bom senso.


Fabiane Borges

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ética jornalística

Andressa Thayse

Ao ler uma vez um artigo de Sylvia Moretzhon,deparei me com uma parte em que a autora dizia que o importante nos dias de hoje,não é o fato de uma informação ser verídica,mas sim o de chegar a frente de todos os outros meios,veiculando notícias, informçãoes que muitas vezes são totalmente mentirosas e depreciativas.A ética do jornalismo, cada vez menos se faz presente entre os meios de comunicação e a necessidade de sobrepor-se aos demais tornou-se vício e um hábito de caráter nocivo à sociedade.
Li uma matéria hoje,que dizia que uma menina,menstruava e tinha uma série de convulsões por dia desde os 14 meses.Até a parte da menstruação não vi problemas maiores,mesmo não concordando com a maneira como exporam a menina, no entanto quando li que as convulsões eram "bizarras imitações de acessos de raiva e risos", me perguntei em que parte da faculdade me ensinaram que poderia um reporter ou qualquer jornalista qualificar ou caracterizar de maneira tão escabrosa uma pessoa?A notícia em nada se parecia com um artigo, nota ou crônica de algum jornalista para que tivesse opiniões.Ao contrário me pareceu mais uma história triste, sendo contada,narrada e esmiuçada por alguém que não tem mais o que fazer.

domingo, 11 de maio de 2008

Lobato intelectual e ao mesmo tempo racista.

José Bento Renato Monteiro Lobato, foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Mais conhecido por suas obras infantis , mas também escreveu vários romances e contos para adultos.

Monteiro Lobato faz severas reflexões sobre a monocultura brasileira, presumia que o caboclo de mentalidade atrasada e traços caipiras eram predominantes do interior, e também presentes nas cidades grandes. Denominava este de uma velha praga, piolho da terra, ser parasita, alienado e inadaptável à civilização, mais precisamente, "funesto parasita da terra".

O presidente negro’ (livro realizado a partir da provável leitura de Gustave Le Bon Evolução da força e Evolução da matéria) foi publicado em 1926, em vinte partes, no jornal A Manhã. O livro não é apenas um choque de raças, mas mostra a simpatia que o escritor do Sitio do Pica-pau Amarelo tinha com a eugenia(teoria racista que pregava a pureza das raças). Eugenia era pregada pelos intelectuais brasileiros entre os anos 20 e 30. Eles tinham a convicção que o atraso do país provinha da mestiçagem. O racismo fica nítido até nas obras infantis de Lobato, Emília se refere a Tia Anastásia como – Nega beiçuda- e o tio Barbamé como grande mono(palavra que tem o sentido de macaco).

O escritos larga a idéia de eugenia quando Hitler pregou o extermínio da raça impura, prova disso que em “ A chave do tamanho”(1942) a mesma Emília racista dá um sermão em Hitler. No livro tudo teve início porque Dona Benta andava arrasada com os horrores da guerra e a sua tristeza entristecia o Sítio do Picapau, outrora tão alegre e feliz. E foi justamente por causa dessa tristeza que Emília planejou e realizou a mais tremenda aventura. Querendo acabar com a guerra, por um triz a boneca não acabou com a humanidade inteira.



”Toda obra deve gerar dúvidas...”

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Ciclone deixa milhares de pessoas ilhadas

Por Andressa Schulze
A passagem de um ciclone extratropical tem deixado em alerta todo o sul do país.Os meios de comunicação tem noticiado todos os dias, há mais de uma semana a informação de que o fenômeno da natureza atingiria Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul por estes dias.Infelizmente o ciclone chegou com força acima do esperado e deixou mais de dez mil pessoas ilhadas em cinco cidades de SC.As cidades de Timbé do Sul, Ermo, Jacinto Machado, Morro Grande, Praia Grande e São João do Sul registraram comunidades completamente ilhadas.O site Terra divulgou hoje,como manchete, uma matéria sobre o fenômeno, onde diz que o governador de SC Luiz Henrique da Silveira pretende sobrevoar o estado avaliando os prejuízos causados pelo ciclone.